Depoimento | Roseli Garcia
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Roseli Garcia
Ensaio | 05 de Dezembro de 201
A palavra, a imagem, imaginação.
Imagem em ação.
Harmonia.
É a estranha sensação de pertencimento, isto mesmo, de compartilhar ideias, de concordar com um modo de vida que respeita a natureza e mais que isto, que a valoriza com seu semelhante, que não se sente superior a qualquer outro ser, principalmente se esse ser for da sua espécie.
É doloroso, uma desconfortante sensação, saber que faço parte de uma “espécie” denominada por eles “jurua”, que através do desrespeito, da prepotência e, principalmente da “burrice” se acham superiores a qualquer ser, com suas máquinas e infindáveis conhecimentos científicos, não sabem sequer o mais elementar de todos os aprendizados, dividir o pão e não esgotar sua fonte.
É “juruas”, que perdem tempo para inventar o que a natureza já te dá. E para que seu invento funcione sem concorrência é preciso eliminar o concorrente. Pensamento branco! Capitalista! Egoísta!
Como diz o ditado “Mente vazia, oficina do diabo”. E como ele não gosta de tudo muito fácil, botou aqui na terra os “juruas”, pra conviverem com os indígenas e fazer melhor que ele mesmo, seu próprio trabalho.
Frases/palavras que ficaram:
A gente precisa de livro didático pra aprender. A natureza é livro didático.
A gente não usa garfo, não usa faca, mas a gente come.
Main, pequeno, Verá, Kirexu, morreu.
Imagens:
Pássaro livre, voando. Crianças brincando. Criança no colo. Criança comendo salgadinho do chão. Criança brincando com cachorro. Fechar-se. Acabar. Findar.
A palavra, a imagem, imaginação.
Imagem em ação.
Harmonia.
É a estranha sensação de pertencimento, isto mesmo, de compartilhar ideias, de concordar com um modo de vida que respeita a natureza e mais que isto, que a valoriza com seu semelhante, que não se sente superior a qualquer outro ser, principalmente se esse ser for da sua espécie.
É doloroso, uma desconfortante sensação, saber que faço parte de uma “espécie” denominada por eles “jurua”, que através do desrespeito, da prepotência e, principalmente da “burrice” se acham superiores a qualquer ser, com suas máquinas e infindáveis conhecimentos científicos, não sabem sequer o mais elementar de todos os aprendizados, dividir o pão e não esgotar sua fonte.
É “juruas”, que perdem tempo para inventar o que a natureza já te dá. E para que seu invento funcione sem concorrência é preciso eliminar o concorrente. Pensamento branco! Capitalista! Egoísta!
Como diz o ditado “Mente vazia, oficina do diabo”. E como ele não gosta de tudo muito fácil, botou aqui na terra os “juruas”, pra conviverem com os indígenas e fazer melhor que ele mesmo, seu próprio trabalho.
Frases/palavras que ficaram:
A gente precisa de livro didático pra aprender. A natureza é livro didático.
A gente não usa garfo, não usa faca, mas a gente come.
Main, pequeno, Verá, Kirexu, morreu.
Imagens:
Pássaro livre, voando. Crianças brincando. Criança no colo. Criança comendo salgadinho do chão. Criança brincando com cachorro. Fechar-se. Acabar. Findar.